Quer digitalizar a sua PME com o apoio do PRR e da SERES?
O Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal (PRR) é uma iniciativa pública que tem como objetivo impulsionar a transformação dos modelos de negócio das microempresas e PME portuguesas, ajudando a melhorar a sua digitalização, competitividade e resiliência.
A SERES é o único fornecedor acreditado de serviços de digitalização no Catálogo de Serviços para a Transição Digital, incluindo faturação eletrónica, EDI e assinatura digital qualificada. Descubra como pode aproveitar os incentivos disponíveis até 2025 para acelerar a digitalização da sua empresa.
O que é o Plano de recuperação e resiliência e como pode apoiar a sua PME?
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tem um financiamento total de 55 milhões de euros que permitirá às micro, pequenas e médias empresas dos sectores do comércio, serviços, restauração e similares em Portugal desenvolverem-se digitalmente.
Este programa tem como objetivo alcançar 25.000 empresas e terá várias fases. Assim, as aceleradores de negócios digitais realizarão um diagnóstico da maturidade digital de cada empresa, elaborarão um plano estratégico individual e apoiarão a aquisição de serviços e incentivos no âmbito do Catálogo de Serviços de Transição Digital.
O projeto é financiado pelos fundos Next Generation da União Europeia, da República Portuguesa.
Os gestores do projeto são: AMA (Agência para a Modernização Administrativa), DGAE (Direção-Geral das Atividades Económicas) e IAMPEI (Agência para a Competitividade e Inovação).
O período de implementação deste projeto é até setembro de 2025, durante o qual se realizarão várias reformas e investimentos para atingir os objetivos estabelecidos.
Quais são os principais objetivos do PRR?
O PRR está agrupado em três pilares principais:
- Resiliência. Com o objetivo de aumentar a capacidade de reação às crises e de ultrapassar os desafios presentes e futuros, procura promover uma recuperação transformadora, duradoura, justa, sustentável e inclusiva. Para o efeito, foram definidas nove componentes fundamentais: Serviço Nacional de Saúde; Habitação; Respostas Sociais; Cultura; Capitalização Empresarial e Inovação; Aptidões e Competências; Infraestruturas; Florestas; e Gestão da Água.
- Transição climática. Esta dimensão reflete o compromisso de Portugal em atingir a neutralidade carbónica até 2050. Encontramos 7 componentes chave: Mar; Descarbonização da Indústria; Bio economia Sustentável; Eficiência Energética nos Edifícios; Hidrogénio e Energias Renováveis; Mobilidade Sustentável; e REPowerEu.
- Transição digital. Esta última dimensão prevê reformas e investimentos significativos para acelerar a mudança para uma sociedade mais digitalizada, com base em cinco chaves: Empresa 4.0; Qualidade e sustentabilidade das finanças públicas; Justiça económica e ambiente empresarial; Administração pública mais eficiente; e Escolaridade digital.
Quais são os serviços de transição digital disponíveis?
Faturação Eletrónica:
A Faturação Eletrónica, em formato CIUS-PT, será uma obrigação legal para todas as empresas em Portugal que tenham contratos públicos, a partir de 1 de janeiro de 2026. Esta norma estabelece um modelo padrão para a emissão, receção e processamento de faturas eletrónicas no setor público e privado.
Assinatura eletrónica (Contralia):
A Assinatura Eletrónica (Contralia) da SERES é uma solução avançada e certificada que permite assinar documentos digitais com plena validade legal reconhecida em toda a União Europeia, garantindo segurança e cumprimento com o Regulamento da eIDAS (Regulamento Europeu nº 910/2014).
EDI:
O EDI é uma tecnologia que permite a troca automática de documentos comerciais eletrónicos (como por exemplo: encomendas, faturas ou guias de remessa) entre empresas, sem intervenção manual, promovendo a comunicação digital direta entre sistemas e ERP.
Como aceder aos apoios do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)?
Para aproveitar os apoios financeiros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), as empresas devem seguir um processo estruturado que garante o acesso aos incentivos e a implementação correta dos serviços. Conheça as principais etapas:
1. Diagnóstico com as Aceleradoras de Comércio Digital
As Aceleradoras oferecem um diagnóstico para avaliar o grau de maturidade digital da sua empresa.
Este diagnóstico permite identificar necessidades concretas, pontos críticos e as soluções tecnológicas mais adequadas para a sua realidade.
Este passo é essencial para preparar a candidatura e assegurar que a digitalização será eficiente e alinhada com os objetivos do PRR.
2. Escolha dos serviços e parceiros tecnológicos
Com base no diagnóstico, a PME seleciona os serviços de transição digital que pretende implementar. Aqui, a SERES surge como parceiro tecnológico acreditado, oferecendo soluções digitais como a faturação eletrónica, EDI e a assinatura digital.
A escolha de parceiros certificados pelo PRR é fundamental para garantir a elegibilidade da candidatura e o acesso aos apoios financeiros.
3. Submissão e validação da candidatura
Após definir o plano de digitalização e os serviços a contratar, a PME procede à submissão da candidatura às entidades gestoras do Plano de Recuperação e Resiliência, geralmente através das plataformas digitais das aceleradoras.
Este processo envolve a apresentação do diagnóstico, a proposta de implementação dos serviços e a documentação necessária para validação.
Após aprovada a candidatura, a PME recebe o voucher para adquirir e implementar as soluções digitais selecionadas.
A importância dos líderes do consórcio e das Aceleradoras de Comércio Digital
Para uma gestão eficaz do projeto e para que as empresas obtenham os benefícios esperados, existem 7 líderes de consórcio:
- Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), líder do Consórcio da Região Norte.
- Município Empresarial do Centro/Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CEC-CCIC), líder do Consórcio da Região Centro.
- Associação Industrial Portuguesa - Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI), líder do Consórcio da Área Metropolitana de Lisboa.
- Associação do Comércio, Serviços e Turismo do Distrito de Beja (ACSTDB), líder do Consórcio da Região do Alentejo.
- Associação dos Empresários de Quarteira e Vilamoura (AEQV), líder do Consórcio da Região do Algarve.
- Associação Comercial e Industrial do Funchal, Câmara de Comércio e Indústria da Madeira (ACIF-CCIM), líder do Consórcio da Região Autónoma da Madeira.
- Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada, Associação Empresarial das Ilhas de São Miguel e Santa Maria (CCIPD), líder do Consórcio da Região Autónoma dos Açores.
Para além disso, para cada líder do Consórcio, as empresas podem contar com o apoio das Aceleradores de Comércio Digital.
Mas...quem são aceleradores de comércios digitais? São associações regionais (identificadas como sub-regiões) que atuarão como elo entre as empresas beneficiárias, os fornecedores registados no Catálogo de Serviços Digitais e os organismos de gestão de projetos (AMA, IAPMEI e DGAE).
Quais são os benefícios do PRR?
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Acesso a vouchers até 2000€ para solicitar os serviços da SERES.
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Cumprimento da obrigatoriedade CIUS‑PT.
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Redução de erros e custos com o EDI e respetiva automatização.
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Agilidade e segurança com a assinatura digital do Contralia.
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Apoio completo na candidatura e implementação do PRR com acompanhamento das Aceleradoras de Comércio Digital e supervisão das entidades gestoras AMA, IAPMEI e DGAE.
Descubra como tirar o máximo partido do PRR para acelerar a digitalização da sua empresa com a SERES.