Plano de Recuperação e Resiliência 2025: O que é, prazos e novidades
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é um programa nacional com execução prevista até 2026, que visa apoiar a recuperação económica de Portugal no pós-pandemia através de reformas e investimentos estratégicos. Este projeto pretende impulsionar um crescimento sustentável e aproximar o país dos níveis de desenvolvimento dos restantes membros da União Europeia.
O que é o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)?
A digitalização empresarial é uma prioridade para garantir a competitividade e eficiência dos negócios. O Plano de Recuperação e Resiliência surgiu como uma oportunidade única, através de uma iniciativa pública, para as Micro e PME portuguesas acelerarem a sua transformação digital e adotarem soluções inovadoras.
Contextualização sobre o Plano de Recuperação e Resiliência
O PRR nasceu como resposta à crise económica e social provocada pela pandemia do Covid-19, em que a União Europeia criou o Next Generation UE, um plano que visa impulsionar a recuperação e modernização das empresas, tendo um impacto direto na transição digital.
Com um investimento de 55 milhões de euros, este programa irá, em todo o território nacional, beneficiar 25 mil empresas em setores como:
- Comércio
- Serviços
- Restauração
- Outros similares
Quais são as três dimensões do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)?
Saiba que em Portugal, o Plano de Recuperação e Resiliência estará em vigor até 2026 e assenta em três pilares fundamentais: resiliência, transição climática e transição digital (onde se inserem as soluções da SERES).
Resiliência
O primeiro pilar trata-se da Resiliência, cujo objetivo principal passa por promover uma recuperação que seja não só eficaz, mas também transformadora, duradoura, justa, sustentável e inclusiva. Esta dimensão está relacionada com a capacidade de resposta do país face às crises presentes e futuras, sendo estruturada em três vertentes fundamentais: resiliência social, económica e territorial.
Além disso, este eixo estratégico não se limita a mitigar os efeitos da crise provocada pela pandemia. Pretende sobretudo preparar o país para um futuro mais coeso, competitivo e inclusivo, apostando em áreas cruciais como:
- O reforço do sistema educativo;
- A promoção do emprego qualificado e duradouro;
- O desenvolvimento de competências ligadas à inovação e à transição digital e ecológica;
- O aumento do número de licenciados no Ensino Superior em áreas STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).
Dentro desta dimensão foram definidas três prioridades:
- Reduzir as vulnerabilidades sociais, promovendo maior equidade e inclusão:
- Garantir um território competitivo e coeso, capaz de se adaptar às transições climática e digital;
- Reforçar o tecido produtivo nacional, promovendo a sua competitividade e sustentabilidade a longo prazo.
Para alcançar estes objetivos, o PRR estruturou a Resiliência em 9 componentes estratégicas que abrangem áreas fundamentais da sociedade e da economia. Entre elas destacam-se: o setor da saúde, habitação, respostas sociais, cultura, inovação e investimento empresarial (com a promoção da I&I&D: Investigação, Inovação e Desenvolvimento), bem como as qualificações e competências, as infraestruturas, a floresta e a gestão hídrica.
Cada uma destas componentes representa um investimento estrutural no futuro de Portugal, preparando o país para enfrentar desafios globais e garantir um crescimento maior e mais inclusivo.
Transição Climática
A transição climática é uma das dimensões centrais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O principal objetivo passa por alcançar a neutralidade carbónica em Portugal até 2050. Para tal, estes apoios à digitalização apostam na dinamização de setores económicos ligados às energias renováveis, no aproveitamento eficiente dos recursos naturais já existentes e na aceleração da transição energética, especialmente nos setores da produção industrial e dos transportes.
Esta dimensão do PRR atua através de sete componentes estratégicas:
- Economia do Mar;
- Mobilidade Sustentável;
- Descarbonização da Indústria;
- Bio Economia;
- Eficiência Energética em Edifícios;
- Energias Renováveis;
- REPowerEU (iniciativa europeia no âmbito da independência energética).
Importa destacar que, ao nível da integração climática, o Plano de Recuperação e Resiliência cumpre o limiar definido pela Comissão Europeia, com 41,2% do investimento total alocado a objetivos de transição climática, reforçando o compromisso de Portugal com uma economia mais verde, sustentável e resiliente.
Transição Digital
Por fim, a transição digital é uma das grandes prioridades do PRR, com o objetivo de tornar a economia portuguesa mais eficiente, competitiva e sustentável.
Esta transformação passa pela aceleração digital empresarial e da administração pública, promovendo não só uma gestão mais eficaz dos recursos, como também a criação de competências digitais que contribuem para práticas mais responsáveis e sustentáveis.
Para garantir que Portugal dê um passo rumo a uma sociedade mais digital, o Plano de Recuperação e Resiliência organiza esta vertente em cinco componentes estratégicas, que abrangem áreas essenciais para o desenvolvimento do país:
- Capacitação e inclusão digital das pessoas, com foco na educação e na formação;
- Promoção da literacia digital, desde a infância à idade adulta;
- Transformação digital do setor empresarial, especialmente nas PME;
- Modernização da administração pública, através da digitalização de serviços;
- Formação em competências digitais, de modo a preparar os cidadãos e profissionais para os desafios do futuro.
Esta aposta representa um passo decisivo para garantir que Portugal acompanhe a transição digital europeia, reforçando a competitividade nacional e promovendo uma economia mais resiliente, inclusiva e inovadora.
Como obter apoios na digitalização empresarial com o Plano de Recuperação e Resiliência?
O PRR disponibiliza diversos apoios para acelerar a digitalização das empresas portuguesas, contribuindo para uma economia mais moderna, eficiente e competitiva. Se pretende submeter a candidatura da sua empresa, o processo é simples e passa por alguns passos essenciais. O processo é relativamente simples e envolve apenas alguns passos essenciais.- Aceda à plataforma do Recuperar Portugal e consulte os avisos de candidatura em vigor.
- Identifique a componente do PRR mais adequada à realidade da sua empresa. Nesta fase, deve também confirmar se a sua organização pode ser beneficiária dos apoios e verificar os avisos do concurso disponíveis.
- Selecione o aviso que se aplica ao seu caso, aceda ao respetivo link e siga os passos indicados para submeter a candidatura e a documentação necessária. Aí encontrará toda a informação sobre os objetivos, critérios de elegibilidade e vantagens associadas.
Caso a sua candidatura seja aprovada, poderá beneficiar de vouchers até 1.500 euros para a aquisição de soluções digitais das empresas presentes no catálogo, conforme indicado no diagnóstico realizado pelas Aceleradoras.
Quais são os principais benefícios para as empresas que se candidatam ao PRR?
Candidatar-se ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) permite às empresas acelerar a sua transformação digital com o apoio de fundos europeus. Ao adotar soluções tecnológicas, as organizações tornam-se mais eficientes, competitivas e sustentáveis. Eis alguns dos principais benefícios:
- Agilidade e rapidez nos processos;
- Redução de erros manuais;
- Poupança de tempo e custos;
- Melhoria em termos de competitividade;
- Redução da impressão de documentos.
O papel das Aceleradoras do Comércio Digital no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)
Para garantir a eficiência do PRR, foram criadas Aceleradoras do Comércio Digital, lideradas por entidades regionais que auxiliam as empresas no acesso aos incentivos.
As Aceleradoras do Comércio Digital são as responsáveis por avaliar a maturidade digital das empresas, elaborar um plano estratégico à medida da instituição, facilitar a candidatura ao financiamento dos apoios à digitalização e recomendar soluções adequadas, através do Catálogo de Serviços de Transição Digital.
Em resumo e de forma mais simplificada, as Aceleradoras funcionam como um intermediário nas candidaturas ao sistema de incentivos, pela qual a sua empresa terá de passar para ver aprovada a sua candidatura e poder adquirir aqueles serviços com apoio.
Além disso, para cada líder de Consórcio, as empresas poderão ainda contar com a ajuda das Aceleradoras de Comércio Digital. Estas são várias Associações regionais, que foram igualmente selecionadas através de concurso para fazerem a ponte entre as empresas beneficiárias, os fornecedores que constam no Catálogo de Serviços de Transição Digital e as entidades Gestoras do projeto (AMA, IAPMEI e DGAE).
Quem são as líderes regionais das Aceleradoras do Comércio Digital?
As Aceleradoras do Comércio Digital têm como objetivo apoiar a digitalização do comércio local em todo o país, através de projetos regionais financiados pelo PRR. Cada região é liderada por uma entidade de referência, responsável por dinamizar as iniciativas no terreno e acompanhar as PME no processo de transição digital. Descubra quem são:
- Região Norte: CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.
- Região Centro: CEC-CCIC - Conselho Empresarial do Centro/ Câmara de Comércio e Indústria do Centro.
- Lisboa: AIP-CCI: Associação Industrial Portuguesa / Câmara de Comércio e Indústria.
- Alentejo: ACSTDB: Associação do Comércio, Serviços e Turismo de Beja.
- Algarve: AEQV: Associação dos Empresários de Quarteira e Vilamoura.
- Madeira: ACIF-CCIM: Associação Comercial e Industrial do Funchal, Câmara de Comércio e Indústria da Madeira.
- Açores: CCIPD: Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada.
Quais são os serviços da SERES no âmbito do PRR?
Saiba que, de acordo com o Aviso Nº 13/C16-I02/2023, a SERES é o único fornecedor acreditado para serviços de digitalização no Catálogo de Serviços de Transição Digital.
Neste contexto, importa reforçar que a SERES é o parceiro certo para apoiar a sua empresa no âmbito da digitalização e transição digital. Contamos com uma equipa experiente, disponível para acompanhar o cliente desde o início ao fim do processo.
Disponibilizamos soluções digitais integradas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência para acelerar a transformação digital das Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME) em Portugal. Descubra os serviços que podem modernizar a tecnologia do seu negócio:
- Faturação eletrónica: A forma mais segura e eficiente de automatizar e melhorar os processos de emissão e receção de faturas, reduzindo burocracias e obtendo maior controlo fiscal.
- EDI (Electronic Data Interchange): Tecnologia com integração avançada com sistemas ERP, que permite desmaterializar não só faturas, mas também outros documentos comerciais. Por exemplo, guias de remessa ou encomendas.
- Assinatura Digital Qualificada (Contralia): A solução que possibilita assinar qualquer tipo de documento online de forma ágil, segura e com o mínimo de intervenção humana.
Porquê escolher a SERES?
Recomendamos que em 2025 a sua empresa se antecipe e se prepare para esta nova realidade. E já sabe: conte com a SERES, pois somos especialistas em soluções de transformação digital e contamos com mais de 30 anos de experiência a impulsionar a modernização tecnológica das empresas.
Não deixe escapar esta oportunidade!
Aproveite os apoios do Plano de Recuperação e Resiliência para acelerar a digitalização do seu negócio com a SERES.