80% dos países europeus usam a fatura eletrónica
Mais um ano a SERES, lança o relatório sobre a situação da fatura eletrónica na Europa. O relatório mostra que a faturação eletrónica é amplamente utilizada em todos os países que compõem o continente. Como mostra o estudo, hoje em dia, 100% dos países europeus recorrem à fatura eletrónica nas suas transações comerciais.
Em relação à obrigatoriedade, 80,43% utilizam à faturação eletrónica obrigatória, enquanto 19,57% dos países a utilizam voluntariamente.
Este relatório reflete a situação atual da faturação eletrónica e aborda as medidas de transformação digital que terão lugar nos próximos anos na União Europeia e, mais concretamente, em Portugal.
Consolidação da fatura eletrónica na União Europeia
Há muitos anos que a Comissão Europeia incentiva a massificação das faturas electrónicas. Com efeito, no âmbito da Agenda Digital Europeia, posicionaram a fatura eletrónica como elemento dinamizador das relações comerciais no mercado comum e da competitividade das empresas da zona euro.
Em 2014, a União Europeia aprovou a Diretiva 2014/55/UE relativa à faturação eletrónica nos contratos públicos, que exigia a definição de uma norma europeia comum de faturação eletrónica, tanto ao nível semântico como de sintaxe. O objetivo era alcançar a unificação e a simplificação da atividade das empresas e das instituições no que respeita à faturação e ao intercâmbio de faturas entre os diferentes países.
2020 foi um ano-chave em termos de massificação da faturação e-faturação na União Europeia. A partir de abril de 2020, todas as Administrações Públicas da União, centrais, regionais e locais, são obrigadas a receber e processar faturas em formato eletrónico.
Transformação digital em Portugal: Estratégia 2030
Em outubro de 2020, o Conselho de Ministros de Portugal aprovou a Estratégia Portugal 2030. A digitalização, inovação e qualificadores serão os motores de desenvolvimento dessa estratégia, que se juntam a outros pilares para tornar o país mais competitivo a nível externo, mas igualmente coeso internamente.
A estratégia foca-se na próxima década para a recuperação e convergência de Portugal com a Europa e estrutura-se em torno de quatro agendas temáticas centrais para o desenvolvimento da economia, sociedade e o território de Portugal:
- As pessoas primeiro: um melhor equilíbrio demográfico, maior inclusão, menos desigualdade.
- Digitalização, inovação e qualificações como motores do desenvolvimento.
- Transição climática e sustentabilidade dos recursos.
- Um país competitivo externamente e coeso internamente.