O uso da fatura eletrónica continua crescendo em Portugal. Segundo dados do nosso “Estudo sobre a Fatura Eletrónica em Portugal”, em 2021, Lisboa foi a cidade com maior percentagem de emissão de faturas eletrónicas, 81%. Entre 2020 e 2021, a capital do país aumentou a sua emissão de faturas eletrónicas em mais 20,61%.
Este aumento na adoção da fatura eletrónica reflete-se diretamente nas poupanças das empresas não só ao nível de despesas de gestão, como também no número de horas, permitindo uma poupança de 47.383.100€ e de 7 anos laborais (25.820 horas).
Estas são algumas das conclusões do nosso primeiro "Estudo sobre a Fatura Eletrónica em Portugal", sobre a evolução da utilização da faturação eletrónica em Portugal durante o primeiro semestre de 2021 face ao mesmo período de 2020.
Em termos de dimensão da empresa, os maiores emissores e recetores de faturas eletrónicas são as grandes empresas, com 35,74% e 62,78% respetivamente; seguido das PME e as microempresas. Durante o primeiro semestre de 2021, Portugal emitiu mais 2.824.638 de faturas eletrónicas relativamente ao mesmo período de 2020.
Nos últimos anos as empresas portuguesas têm vindo, de uma forma geral, a começar os seus projetos de transformação digital, impulsionado pela diretiva europeia que obriga a utilização da fatura eletrónica nos contratos públicos no ano 2020. No entanto, a crise pandémica da COVID-19, foi também responsável pelo impulso da utilização das novas tecnologias.
O “Estudo sobre a Fatura Eletrónica em Portugal” é o primeiro estudo sobre a utilização e adoção da faturação eletrónica no nosso país e pretende ser uma referência nacional para se conseguir ter uma visão ampla do estado do crescimento da emissão e receção de documentos eletrónicos.