As empresas portuguesas passaram de emitir 3281.432 documentos eletrónicos no primeiro semestre em 2020 para 6.106.070 no mesmo período em 2021.
Durante o primeiro semestre de 2021, Portugal emitiu mais 2.824.638 de faturas eletrónicas relativamente ao mesmo período de 2020. Este aumento na adoção da fatura eletrónica reflete-se diretamente nas poupanças das empresas não só a nível de despesas de gestão, como também no número de horas, permitindo uma gestão de poupança de 47.383.100€ e de 7 anos laborais* (25.820 horas).
Estas são algumas das conclusões do nosso primeiro Estudo sobre a Fatura Eletrónica em Portugal, sobre a evolução da utilização da faturação eletrónica em Portugal durante o primeiro semestre de 2021 face ao mesmo período de 2020.
O estudo, que conta com a participação de mais de 34,500 empresas de diversos setores de atividade, dimensão e localização geográfica, mostra que Lisboa é a cidade que tem maior percentagem de emissão de faturas (+81%), seguida pela cidade de Faro (+8%), Porto (+2,38), e Aveiro (+2,22%). No que toca à percentagem relativamente ao valor total de faturas rececionadas, Lisboa e Faro mantém-se nas mesmas posições, com +22% e + 17,08% respetivamente, estando Setúbal na terceira posição (+11,89%) e, em quarto lugar, o Porto (9,02%).
Nos últimos anos as empresas portuguesas têm vindo, de uma forma geral, a começar os seus projetos de transformação digital, impulsionado pela diretiva europeia que obriga a utilização da fatura eletrónica nos contratos públicos no ano 2020. No entanto, a crise pandémica da COVID-19, foi também responsável pelo impulso da utilização das novas tecnologias.
O “Estudo sobre a Fatura Eletrónica em Portugal” é o primeiro estudo sobre a utilização e adoção da faturação eletrónica no nosso país e pretende ser uma referência nacional para se conseguir ter uma visão ampla do estado do crescimento da emissão e receção de documentos eletrónicos.