Apesar de nos últimos anos as empresas portuguesas terem dado os primeiros passos em termos de digitalização, a pandemia gerada pelo Coronavírus acelerou este processo de e, atualmente, a utilização de novas tecnologias é a ordem do dia para as empresas.
Esta nova situação, junto com a entrada em vigor da obrigação nas Administrações Públicas, fez com que, ao longo de 2021, a utilização da faturação eletrónica entre empresas tenha-se tornado uma prioridade exponencial em Portugal e que a procura de serviços de faturação eletrónica se multiplique significativamente.
Na emissão de faturas, o ranking é liderado pelas seguintes regiões:
Por outro lado, na receção faturas eletrónicas, as cinco regiões mais ativas são:
As empresas portuguesas passaram de emitir 3.281.432 documentos eletrónicos no primeiro semestre em 2020, para 6.106.070 no mesmo período em 2021.
Durante o primeiro semestre de 2021, Portugal emitiu mais 2.824.638 de faturas eletrónicas relativamente ao mesmo período de 2020. Este aumento na adoção da fatura eletrónica reflete-se diretamente nas poupanças das empresas não só ao nível de despesas de gestão, como também no número de horas, permitindo uma gestão de poupança de 47.383.100€ e de 7 anos laborais (25.820 horas).
Nos últimos anos as empresas portuguesas têm vindo, de uma forma geral, a começar os seus projetos de transformação digital, impulsionado pela diretiva europeia que obriga a utilização da fatura eletrónica nos contratos públicos no ano 2020. No entanto, a crise pandémica da COVID-19, foi também responsável pelo impulso da utilização das novas tecnologias.
O “Estudo sobre a Fatura Eletrónica em Portugal” é o primeiro estudo sobre a utilização e adoção da faturação eletrónica no nosso país e pretende ser uma referência nacional para conseguir ter uma visão ampla do estado do crescimento da emissão e receção de documentos eletrónicos.